O inverno chegou oficialmente no último dia 21 de junho e com o frio, a tentação de tomar banhos quentes e longos fica cada vez maior, por isso, essa estação bate recorde nos consumos de energia e água, o que resulta em um alto valor pago por eles. Mas não é só no bolso que o inverno interfere, o aumento do consumo de energia e água também se reflete na natureza: dependendo da fonte de energia, há maior emissão de gases de efeito estufa causadoras do aquecimento global e das consequentes mudanças climáticas e o maior consumo da água pode provocar escassez desse recurso natural indispensável à vida humana, mas que é finito. Não estou dizendo para você enfrentar a água gelada de madrugada, apesar de fazer bem a saúde. O conselho é para apenas o consumidor evitar desperdícios. O importante é ter em mente que o consumo mundial está 30% maior do que o que o planeta consegue repor.
Então, aí vai algumas dicas de como evitar o consumo exagerado de energia e água, não só no inverno, mas no dia-a-dia.
Chuveiro elétrico
De acordo com dados da Agência nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores pagam R$ 0,30 por cada por quilowatt-hora (kWh). Isso significa que se os membros de uma família de três pessoas reduzissem o tempo do banho diário em cinco minutos, haveria uma economia na conta mensal de luz de R$ 12,17, o que pode parecer pouco. Mas, se esse dinheiro fosse aplicado na poupança, a juros de 6% ao ano (0,49% ao mês), em 40 anos seria acumulado um valor de R$ 23.461,75.
Ao reduzir o tempo de banho, além de economizar na conta de luz, o consumidor ajuda a combater o aquecimento global. Por outro lado, diminui o consumo de água. Para se ter uma ideia, se apenas a população de Brasília reduzir em cinco minutos o tempo do banho diário, em um ano, a água economizada corresponderá à produção de cinco dias da Sabesp, que abastece mais da metade do Estado de São Paulo.
A dica, portanto, é tomar banhos mais curtos e, ao se ensaboar, fechar sempre a torneira.
Se precisar comprar um chuveiro novo, dê preferência àqueles com o Selo Procel, que conferem maior eficiência energética do produto. Os itens classificados com notas A ou B possuem uma maior eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que os que indicam notas D ou E.
Aquecedores
No Brasil, devido a predominância do clima quente durante o ano, as famílias que têm aquecedores de ambientes raramente usam. Mas esses aparelhos consomem muita energia e, nesse período, eles conferem uma alta considerável na conta de luz. Por isso, a primeira dica é se planejar para usá-lo. O consumidor também pode:
- Desligar sempre que o ambiente estiver desocupado e ao usá-lo, fechar as portas e janelas para impedir a entrada do ar frio;
- Desligá-lo de tempos em tempos, aproveitando o efeito prolongado do aparelho sobre o ambiente. Dependendo da potência do aparelho, depois de desligado, eles podem manter o ambiente quente por até meia hora, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros);
- Ao comprar o aparelho, prefira sempre aqueles com o Selo Procel, que conferem maior eficiência energética do produto. Os itens classificados com notas A ou B possuem uma maior eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que os que indicam notas D ou E.
Lavadoras de louça e secadoras de roupas
A água fria também leva os consumidores a optarem por usar a lavadora de louça e o tempo frio aumenta o uso das secadoras de roupa. Para os dois eletrodomésticos a dica é a mesma: procure acumular a louça e as roupas para lavar ao mesmo tempo e maximizar o uso da secadora de roupas, usando os aparelhos sempre na capacidade máxima, reduzindo assim o consumo de energia.
Ao lavar a louça na torneira, não se esqueça de fechar o registro sempre que estiver ensaboando os utensílios.
F&M ELTRICISTA
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