LEDs guiam a iluminação pública ao futuro | |
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por Diogo Silva O uso dos LEDs (sigla para light-emitting diode, diodos emissores de luz) para a iluminação pública está ganhando cada vez mais espaço no país. A cidade de São Paulo, por exemplo, possui as ruas do Arouche, Amauri e Avanhandava iluminadas com essa tecnologia, que também é utilizada no túnel Ayrton Senna e no Parque do Ibirapuera. Nos próximos 60 dias a Rua Maria Antônia e a Praça Vilaboim devem ser os novos locais da capital paulista a receberam a luz dos LEDs. Os LEDs podem ser reciclados e não possuem cádmio, chumbo ou mercúrio em sua composição, substâncias nocivas ao meio ambiente. O consumo de energia pode ser economizado em até 80%, em comparação às tecnologias tradicionais (incandescentes, fluorescentes e de vapor de sódio ou mercúrio). Além disso, os LEDs têm uma vida útil de 11 anos, quando usado 12 horas por dia, quase três vezes mais do que as lâmpadas de vapor de sódio, com duração de até quatro anos. A Rua do Arouche, no centro de São Paulo, teve a iluminação de dez postes substituída por luminárias de diodos emissores de luz brancos. De acordo com Marcos de Oliveira Santos, gerente de marketing da Osram do Brasil, a troca gerou uma economia de energia de cerca de 40%. “As instalações em áreas públicas, como ruas e praças, são as responsáveis pelos maiores gastos dos municípios com iluminação. É importante, portanto, a reflexão por parte dos gestores públicos em relação à geração de resultados positivos em curto, médio e longo prazo”, diz Santos. Já a Rua Avanhandava, também na região central, recebeu 14 luminárias com tecnologia LED. Segundo Cláudio Loureiro, diretor de desenvolvimento comercial da GE Iluminação no Brasil, a inciativa representou uma economia de até 46% no consumo de energia elétrica. “Além de significar grandes economias no consumo de energia do país, essas características representam para os governos uma redução nas horas de trabalho dedicadas a manutenção e menos interrupções no fluxo de trânsito causadas pela substituição das luminárias”, aponta Loureiro. Outras vantagens do uso de LEDs, além da economia de energia, são a redução da emissão de dióxido de carbono na atmosfera e o aumento da segurança para os cidadãos. “A emissão de 0,4 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera pode ser evitada pelo uso de uma luminária com tecnologia LED. Multiplicando isso por milhares de pontos de luz em uma cidade, alcançamos uma quantia significativa de gases que deixam de poluir nosso planeta”, diz Santos. Para Cláudio Loureiro, o uso de LED colabora para a segurança de quem circula por essas regiões. “A uniformidade da luz e melhor identificação das cores contribuem para aumentar a visibilidade e a sensação de segurança”, diz o diretor de desenvolvimento comercial da GE. Opinião que é compartilhada com Marcos de Oliveira Santos. “Em ruas e avenidas, principalmente em horas de pouco movimento, esse fator pode ser decisivo para que se evitem assaltos, atropelamentos ou outros acidentes nas vias públicas”, completa o gerente de marketing da Osram. Atualmente, já estão disponíveis no mercado modelos de LED para uso residencial que possuem soquete padrão e não necessitam de instalação especial. Uma lâmpada dessas, porém, pode alcançar um preço até 20 vezes maior do que o de uma incandescente. Nos casos da iluminação pública o preço fica, em média, de 50% a 60% mais caro do que a iluminação convencional. Mesmo assim, a Philips registrou nos cinco primeiros meses de 2011 um aumento de 300% nas vendas de LED no país, comparado ao mesmo período de 2010. A iniciativa da cidade de São Paulo deve ser uma tendência a ser seguida por outras cidades. O Cristo Redentor, no Rio, o Teatro Castro Alves, na Bahia e a região da Pampulha, em Belo Horizonte, por exemplo, são iluminados por LEDs. “Cidades como Manaus (AM) e Itabuna (BA), também possuem algum tipo de instalação em iluminação pública utilizando a tecnologia LED. O Rio de Janeiro, com diversas obras de revitalização da cidade para os preparativos da Copa do Mundo e Olimpíadas, também estuda a aplicação desta tecnologia”, diz Rodrigo Sobral Vilar, gerente de produto da Philips. Cláudio Loureiro aponta algumas iniciativas já realizadas em outras cidades pela GE. “Em Guarulhos, no Lago dos Patos, por exemplo, foram implantados 22 pontos de iluminação pública. Em São José dos Campos, a Praça Afonso Pena recebeu 20 lâmpadas e em Mogi das Cruzes foram instalados 8 pontos de iluminação”, destaca Loureiro. Cidade 100% iluminada por LED – Um exemplo de sucesso do uso de LEDs para a iluminação pública vem do sul da Itália. Em 2007, a cidade de Torraca tomou a decisão de substituir as lâmpadas incandescentes de suas ruas por lâmpadas LED, alimentadas por três estações de energia solar, o que a tornou independente da rede de energia. O resultado foi uma economia de 70 por cento em relação ao consumo de energia e aos custos de manutenção. Saiba mais sobre a experiência de Torraca no link abaixo. F&M ELETRICISTA (NOTICIAS) |
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
dicas
F&m eletricista
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